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Mostrando postagens de 2022

Existem dois tipos de medo. Qual deles você experimenta mais?

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  Existem dois tipos de medo. Qual deles você experimenta mais? (Por Jadir Mauro Galvão) A sensação de medo que normalmente experimentamos em nossa vida, não difere muito do que é experimentado pelos animais instintivamente. Claro que não daria para perguntar a uma gazela ou a um guaxinim o que eles sentem para tentar depois contrastar com o que sentimos. O que falo aqui é de um medo primordial que nasce junto conosco. É inato. (John Locke se reviraria no túmulo se me ouvisse agora rsrsrs). Antes de seguir com essa reflexão é preciso delimitar que estou falando aqui dos medos verdadeiros e reais, mas esse funcionamento é o mesmo para os medos falsos <<Clique aqui para entender o que são medos falsos>> . Os dois tipos podem ser chamados de medo, mas tem funcionamento e caracterização diferentes. Para explicar melhor vamos dar um exemplo facilmente observável em qualquer desses documentários sobre vida animal. Na natureza, sobretudo entre as presas, mais que nos predadores, o

Quais são as Forças Internas que comandam as nossas Vontades?

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  Quais são as Forças Internas que comandam as nossas Vontades? (Por Jadir Mauro Galvão) Nietzsche reconhece dois tipos de força que atuam sobre os homens. A uma ele dá o nome de dionisíaca , alusão ao deus Dionísio do panteão grego. Aquele mesmo do vinho, das festas e dos bacanais. É uma força positiva que se auto afirma como sendo boa. Não boa em relação a outras, mas boa em si mesma. Espontânea, afirmativa, autônoma, honesta que não quer e não precisa ser avaliada ou julgada por quem quer que seja. Ela tem a força da autenticidade afirmativa. Busca o bem para si e não visa qualquer tipo de mal a ninguém. A outra força descrita pelo alemão é a apolínea . Alusão ao deus Apolo, do mesmo panteão já mencionado. Considerado, entre outras coisas, como o deus da justiça, da lei e da ordem. Mas a justiça aqui recebe um teor negativo. Como coisas que não se podem ou se devem fazer. Como uma censura que coíbe a pulsão positiva. Um freio à espontaneidade afirmativa. Enquanto uma é uma afirm

Como nascem os nossos medos?

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Como nascem os nossos medos?  Por Jadir Mauro Galvão Claro que existe um medo ancestral e originário em cada um de nós. Ele é imediato , isto é, não depende do nosso discernimento ou raciocínio. É como um instinto animal. É inato a todos os seres humanos. Mas esse medo é benéfico. É ele que nos alerta sobre os perigos reais e iminentes. Cair de lugares altos, contato com bichos perigosos e outros tantos perigos que, protegidos exatamente por esse medo, nos mantém seguros. Pode-se dizer que esse medo é tanto real quanto verdadeiro . Mas há um outro tipo de medo. O medo que aprendemos a sentir. Uma criança pequena, estando no caminho de uma barata, teria talvez curiosidade de pegar, olhar mais de perto e até levar à boca. Mas é exatamente nesse momento que uma mãe zelosa vai até a criança mobilizada e adrenalizada com todo o seu medo, pega a criança no colo com ímpeto, sai de perto do “extremo perigo”, dá um grito bem próximo do ouvidinho da criança, para que alguém a ajude na hercúlea