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De doenças invisíveis.

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De doenças invisíveis.  (Por Jadir Mauro Galvão) Nossa sociedade se desabituou do invisível. Jogou-o na conta do ilusório, do fingimento, do mito no seu pior sentido, do não científico, do irreal, numa palavra: do inútil. Por outro lado, esse mesmo invisível nos acompanha mesmo que despercebido e por vezes nos assombra. Falemos agora de um dos invisíveis mais cruéis: as doenças. Muita comoção e disposição são aguardados quando de um acidente que deixa um rastro de sangue ou uma fratura exposta. Uma úlcera, uma hepatite, uma pedra nos rins e até mesmo uma gripe mais forte são compreendidas, mas tudo isso é visto, ouvido e sentido. São coisas visíveis, tratadas como fatalidades da qual o doente é vítima e na acepção da palavra paciente . Mas hoje somos assolados por inúmeras doenças que não são físicas. São doenças emocionais, mentais, e não se acredite que estamos falando de loucura, mas sim de falta de sentido de muitas coisas. Mesmo doenças espirituais, quando a própria vida